sexta-feira, 15 de junho de 2012

Projeto Trilhas do Corpo finaliza primeiro ciclo de oficinas


Arquivo da Impacto Cia de Artes/ Foto: Samara Volpony


Nos dias 09 e 10 de junho, foi finalizado, o primeiro ciclo  de oficinas do Projeto Trilhas do Corpo.

As oficinas de balé clássico aconteceram no auditório da Secretaria de Assistência Social  e as oficinas de dança de rua, no Polo da UEMA e no Povoado Trizidela, sob articulação da  líder da comunidade, Conceição.

Desta vez, contamos com um número exato de 100 crianças e adolescentes nas atividades.

"Notamos a importância deste projeto sobretudo quando o enxergamos como uma possibilidade de emancipação, de se chegar até o mais distante e poder promover espaços de respeito às diferenças.Recebemos pessoas de todos os tipos, advindas de localidades distantes durante o período de inscrições do projeto. Talvez o essencial de tudo não seja visto,passe despercebido, porém estamos imensamente felizes com os caminhos trilhados até aqui.", relatou Claudio Gomes - Coordenação Artística do Projeto.



Confira os registros das oficinas:


Oficina de balé clássico, com Marcia de Aquino


Oficina de dança de rua no povoado Trizidela, com Júnior Style


Oficinas de balé clássico, com Márcia de Aquino


Oficinas de dança de rua, com Júnior Style








Perfomance Sombra: Monólogo de um corpo vértice se apresenta no Conexão Dança-Ano IV



Foto: Taciano Brito


Entre os dias 01 e 09 de junho, São Luís recebeu o maior evento de dança contemporânea do Estado. Em sua quarta edição, o Conexão Dança  veio norteado pelo tema: “Para Habitar a Cidade”, propondo uma reflexão sobre a interrelação: corpo, dança e cidade, trazendo, em especial, esse diálogo com a cidade de São Luís que, este ano, comemora 400 anos de fundação. 

Intensificou-se, durante os dez dias do evento, a discussão da produção local e a formação do criador, proporcionando outros rumos e possibilidades para as companhias e artistas do Maranhão.

A perfomance Sombra: Monólogo de um corpo vértice concebido pela Impacto Cia de Artes e seu intérprete Claudio Gomes, compôs a programação do evento. 

A perfomance investiga o universo das pessoas com deficiência visual, examinando a relação entre corpo, estética e visão, aonde busca-se intensificar a dicotomia entre o “sentir de quem vê” e o “sentir do que não vê”, utilizando da repetição de movimentos e uma dança com bases dramatúrgicas, que alimentam os questionamentos desta proposta e das nas tantas intermitências que nos acompanham. 

Há um curioso misto de sentimentos, estranheza e interpretações dúbias dentro desta perfomance, passando por um espectro que faz conexão entre o visível e o invisível.

O processo e o produto dessa experimentação propõe um novo papel para o espectador. A proposição não se materializa somente no que diz respeito ao corpo do artista, mas, também, em relação aos corpos da plateia, trazendo uma intermediação entre o corpo do intérprete em cena e o corpo do outro. Convida a plateia a ver ou “não ver” para, então, conhecer.

As demais informações sobre o evento, podem ser acessadas
 
Escritos sobre o processo criativo deste trabalho, encontram-se na página: sombracorpovertice.blogspot.com, o vídeo-dança pode ser acessado no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=7-WG5XkELF8